
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
....
Escrever, ainda, latejando em mim.
Como se despedidas não houvessem de acontecer e nem acontecido. Eterno estar.
Como a presença daquele bilhete premiado que nunca ganhamos, nunca jogamos mas sabemos sempre ali. Acertar seria reencontrar.
Então, escrever assim como reencontrar. Esta velha amiga, de tantas outras épocas, ainda branca e pálida à minha frente.
Esta amiga que me viu menino, quando a força do grito era maior do que o tamanho de uma linha, e assim sendo, extrapolava, explodia, exagerava, derramava...
Esta amiga antes desafiadora (decifra-me ou devora-me). E eu tolo achando devorar, era devorado.
Engolido, mastigado, triturado, vencido... cada vez mais, temendo o seu pálido, o seu enigma, a sua volúpia (decifra-me, preenche-me).
Hoje, ainda, o temor, o enfrentamento, e todo o processo digestivo novamente.
Mas hoje eu sei....
4 comentários:
oiii chuchu... neim precisa falar nada né....
lindas palavras como sempre meu querido poeta!! =)
Beijooos
ju, que lindo!!!
vai ser bom poder ler sobre as cores do céu azul manteiga por aqui, agora :)
bjo,inté
mari
Juliano, como assim?
não contou lá no meu blog que tinha um...
vê se continua este aqui, porque está tudo muito bonito...
aquele meu (o que você viu) é meio sem sal, sem graça rs, mas tenho um outro, junto com o bir e o morto...
entra nele: www.ombudsmansnoboteco.blogspot.com
Ju!!! Qto tempo minino!
Encontrei seu blog lá no blog da Mariana! Eu tenho um tb... hehe
Não deixa de escrever não, adorei!
Saudade d'ocê... espero que esteja bem!
Bjo.
Dani Doms
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